O que esperar da Medicina no futuro?
Robôs operando pessoas?
Remédios inteligentes acoplados a nanorrobôs que afetam somente a parte do corpo com problema?
Operações em realidade virtual operadas à distância via computador?
O que a gente acha coisa do futuro  já faz parte do cotidiano do psicólogo californiano Skip Rizzo, diretor de Realidade Virtual Médica da University of South California, desde 1995.
Acho que esse promo da USC sobre o assunto já é um bom começo pra entender o trabalho do Dr. Rizzo e sua equipe.
Assisti sua palestra no Dutch VR Days e o que ele faz é realmente impressionante.
Os primeiros projetos de realidade virtual foram para tratar stress pós-traumático em soldados que voltavam do Iraque.
Recriava-se o campo de batalha e o soldado experimentava novamente o trauma virtual. Assim conseguia entender melhor o que aconteceu, revivenciando a experiência.
Os resultados positivos para o tratamento aumentaram em 70%.
E o Dr. Rizzo e sua equipe não parou aÃ. Começou também a experimentar realidade virtual em pacientes com paralisia cerebral, déficit de atenção, fobia de altura (e mais um monte de fobias), SÃndrome de Asperger, pessoas que perderam seus movimentos após infarto e muito mais.
No caso do déficit de atenção, por exemplo, recria-se uma sala de aula e dois alunos usam óculos de RV para interagir com o ambiente. Um deles não tem DDA, o outro é o paciente a se descobrir. Aà vem barulho da rua, aviãozinho de papel, porta abrindo, e o professor virtual lá na frente. No final mede-se o movimento da cabeça de cada um para comparar os resultados.
No vÃdeo aqui, já no momento correto, vc entende mais (em inglês).
Já no caso das pessoas que perderam os movimentos, por exemplo, ele criou um jogo simples, onde a parte do corpo afetada é conectada ao computador. Qualquer movimento do corpo afeta o jogo em realidade virtual. E quanto mais a pessoa mexe o corpo, mais o jogo responde. Ter essa resposta imediata num game é muito mais recompensador do que só ter o médico ou fisioterapeuta do seu lado te motivando.
Em todos os casos, as palavras-chave são imersão e interação.
InteressantÃssimo o trabalho dele, abre muito a cabeça da gente para o uso educativo e inteligente da Realidade Virtual em todos os campos.
AQUI tem todos os videos sobre o assunto, no canal dele do YouTube.
Tudo de bom,
Billy.
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