Os riscos da Realidade Virtual em aviões

Muito se fala sobre o uso de Realidade Virtual em vários lugares.

Museus, escolas, empresas, centros cirúrgicos, aviões…

Entretenimento, educação, treinamento. As utilizações são infinitas.

Só que no avião isso ainda não é muito recomendado.

A empresa holandesa KLM recentemente realizou uma pesquisa de campo usando um simulador de vôo com 40 voluntários para entender como o uso de RV pode ser benéfico (ou maléfico) durante um vôo.

Foram três cenários analisados – um vôo calmo, um com turbulência e outro com uma rápida descompressão da cabine.

2/3 dos participantes usaram óculos de Realidade Virtual.

O resultado?

Nos vôos calmos o uso de RV faz com que o pessoal de bordo tenha maior dificuldade em interagir com os passageiros, mas além disso não houve nada que trouxesse algum problema a mais. Gente dormindo, assistindo videos ou com fones de ouvido também criam este tipo de problema.

Já na experiência com turbulência e com descompressão da cabine, o equipamento de Realidade Virtual trouxe sérios problemas para os passageiros. Completamente imersos na experiência em RV, eles não ouviram avisos importantes, não viram máscaras de oxigênio cairem, não tomaram as devidas precauções para sua própria segurança.

A solução? Por enquanto, pelo menos na KLM onde você usa um cardboard com seu próprio celular, não existe nada a ser feito.

Quem sabe, no futuro, ao invés de telas na parte traseira do banco da frente, tenhamos óculos para Realidade Virtual. Aí sim pode-se controlar a experiência, assim como é feito atualmente com filmes, playlists e jogos.

Vamos acompanhar.

Tudo de bom,

Billy.


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